Aos 91, ex-professor vai à USP todos os dias há quase 75 anos
Aluno da 1ª turma de química, Paschoal Senise tem uma sala no instituto.
Com uma memória intocada, Paschoal Senise, 91 anos, ainda se lembra de detalhes dos tempos em que começou a frequentar os bancos do curso de química da então recém-criada Universidade de São Paulo (USP). De aluno, passou a professor e ocupou cargos de direção. Durante quase 75 anos, ele sempre manteve algum vínculo com a instituição e, até hoje, vai todos os dias à sua sala no Instituto de Química, no andar superior do bloco 2.
“A USP é a minha segunda casa”, diz ele, com toda a razão, sobre a universidade que completa 75 anos de existência no próximo domingo (25). Ele tinha 17 anos quando ingressou na universidade. Aposentado há mais de 20 anos, ele atualmente colabora na coordenação de seminários sobre química analítica.
“Pouca gente, naquela época, sabia o que era o trabalho de químico, ao contrário das carreiras mais convencionais, como medicina e direito”, diz, ao explicar o número diminuto de alunos. Ao lado dos colegas de turma, ele foi um dos primeiros que obtiveram o título de doutor pela instituição.
Quando olha para trás, para a época em que começou na área, ele diz ficar espantado. “A diferença para os tempos atuais em termos de progresso tecnológico é surpreendente. Para os profissionais de hoje fica difícil imaginar as dificuldades e limitações de então. Ainda bem que as coisas evoluíram.”
Ele também foi um dos principais responsáveis pela implantação da pós-graduação na instituição e, por 17 anos, exerceu a Coordenação da Câmara de Pós-Graduação (equivalente à atual Pró-Reitoria).
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