O coração das mulheres.
Já está provado que fatores de risco para o desenvolvimento dessas doenças, tais como tabagismo, sobrepeso, sedentarismo, colesterol elevado, hipertensão, estão diretamente ligados ao estilo de vida. Infelizmente, a vida moderna favorece a formação de maus hábitos e as pessoas resistem em adotar novos comportamentos, mesmo sabendo dos muitos benefícios que trariam para sua saúde.
Um velho aforismo da medicina diz que doença boa de tratar é doença que dói. Se o colesterol está lá em cima, a pressão arterial em níveis elevados e a obesidade só incomoda na hora em que a roupa não serve mais, mas o paciente não sente nada, por que procurar um médico e seguir suas recomendações? E mesmo que o tenha procurado, por insistência de alguém da família ou exigência profissional, fica difícil incorporar um estilo de vida diferente. Por isso, é importante explicar para o doente, em linguagem acessível, quais são os riscos de determinadas doenças e ajudá-lo a provar que mudanças no estilo de vida realmente fazem efeito.
Outra medida indispensável é educar a população e informá-la sobre a importância de incorporar novos hábitos e comportamentos no dia-a-dia. Só um trabalho conjunto tornará possível demonstrar o alcance do tratamento não-farmacológico para o controle da pressão arterial e prevenção das doenças cardiovasculares.
Dr. Protásio Lemos da Luz
Médico Cardiologista.
Professor e Pesquisador
Incor - Instituto do Coração de São Paulo
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