MUDAMOS DE ENDEREÇO

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sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Chá de afeto - Rosa Pena



“Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.”
Vinicius de Moraes

Com tanta tecnologia nesse nosso mundo pra lá de contemporâneo cada vez mais diminuímos distâncias. Virou moleza assistir em tempo real nossos atletas recebendo medalhas do outro lado do mundo, chorar das piadas idiotas na entrega do Oscar, ver famintos de uma África esquecida, sofrer por mais uma bomba explodida em alguma guerra sem nexo, gritar para o Felipe Massa ser campeão.

Visão e audição, dois órgãos dos sentidos dominados pela máquina racional, mas faltam três ou não faltam? Escritores são mestres em imaginação e os roteiros de vida bem conduzidos levam nossas mentes longe. Graças a Deus para nós não falta nenhum!
Assim sendo, sinto mãos macias acariciando meu rosto, um abraço forte de fato. Mas é no odor e no paladar que encontro à quimera que mais me fascina. Sinto cheiros em cada recado que recebo e saboreio letras. Alguns vêm com Alecrim, planta que vive sob o domínio do sol que ama o calor e a vida, outros com alfazema que alivia as dores do coração, tem os de hortelã, erva da amizade e do amor, muitos de jasmim que é eufórico e afugenta a depressão, alguns de maracujá, fruto da paixão.

Nesse meu momento de recolhimento com os aromas e as infusões dos meus amigos ("Um bicho igual a mim, simples e humano"), minha alma fica cheirosa, meu espírito fica doce. Entre menta, cravo e canela começo a sentir a vida mais bela, apesar da chuva insistente ainda bater na janela da minha mente. Mas quem garante que amanhã não virá o sol?

Sobre a Rosa,

Dizem por aí, que amigo virtual é falso, não é verdade, mesmo não conhecendo pessoalmente a Rosa, eu tenho grande afeto por ela, é uma amiga, que a tecnologia me ofertou, conheço-a por foto, pelas suas poesias, suas crônicas e livros e ler os seus textos é sempre um imenso prazer.
Vale a pena ler os textos da Rosinha veja

aqui




Travesseiro correto ajuda a reduzir ronco, dores e cansaço

Uma boa postura e a escolha adequada do travesseiro e também do colchão ajudam a ter uma boa noite de sono. Um sono reparador, como dizem os médicos. A posição correta ou mais confortável é aquela que alinha o corpo e o pescoço, ou seja, a cabeça deve estar na mesma linha horizontal do resto do corpo.

Isso pode ser facilitado nas seguintes posições: de lado, com um travesseiro que mantenha o pescoço reto, ou com as costas apoiadas sobre o colchão, também usando um travesseiro que não deixe o pescoço muito acima da linha do corpo nem "afundado" no travesseiro, abaixo dessa linha horizontal imaginária.

É recomendável, por isso, evitar travesseiros muito duros ou muito altos. "Independentemente de a posição ser a correta, o importante é a pessoa se sentir confortável. Não adianta dormir de barriga para cima se a pessoa não acordar no dia seguinte revigorada", alerta o ortopedista Gilberto Hiroshi Ohara, do departamento de ortopedia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Nessa linha, fica mais fácil entender por que dormir de bruços pode ser prejudicial. "A barriga para baixo faz uma pressão sobre os ombros, e a pessoa gasta energia para manter essa posição, assim como gasta energia para manter as pernas junto aos joelhos, por exemplo. Gastar energia significa não descansar durante o sono", afirma.

Ainda segundo ele, ao longo dos anos as posições inadequadas podem gerar algum problema na coluna ou no pescoço - o famoso torcicolo. As dores podem aumentar, e o correto é procurar um médico para corrigir o problema.

Assim como um travesseiro muito alto, um colchão muito duro pode ser prejudicial. "Passamos um quarto do dia dormindo - de seis a oito horas. Um colchão duro, portanto, não favorece o sono", diz.

Além disso, a pneumologista Luciana Palombini, do Instituto do Sono da Unifesp, lembra que não dar sustentação correta ao pescoço pode favorecer o aparecimento do ronco e da apnéia - parada momentânea da respiração durante o sono.

Para quem é alérgico, o cuidado com o travesseiro e com o colchão deve ser redobrado. A poeira, e conseqüentemente os ácaros, devem ficar bem longe. Usar capas em travesseiros e colchões e lavá-las com freqüência ajudam a diminuir a poeira, diz ela.

O ortopedista diz que as dores na coluna ou no pescoço não estão ligadas sempre à posição de dormir ou com o tamanho do travesseiro. "Pode se tratar de uma hérnia de disco ou de um tumor." Segundo ele, uma ressonância pode diagnosticar o problema e favorecer o tratamento correto.


AS INFORMAÇÕES SOBRE SAÚDE DISPONÍVEIS NESTE BLOG TEM O PAPEL DE ORIENTAR E NUNCA SUBSTITUIR, A RELAÇÃO EXISTENTE ENTRE OS VISITANTES DO BLOG E OS SEUS MÉDICOS E/OU PRESTADORES DE CUIDADOS DE SAÚDE.

Alzheimer por Roberto Goldkorn - Colaboração da leitora Maria Inês - Rib. Preto/SP

Meu pai está com Alzheimer. Logo ele, que durante toda vida se dizia 'o Infalível'. Logo ele, que um dia, ao tentar me ensinar matemática, disse que as minhas orelhas eram tão grandes que batiam no teto. Logo ele que repetiu,ao longo desses 54 anos de convivência, o nome do músculo do pescoço que aprendeu quando tinha treze anos e que nunca mais esqueceu: esternocleidomastóideo.

O diagnóstico médico ainda não é conclusivo, mas, para mim, basta saber que ele esquece o meu nome, mal anda, toma líquidos de canudinho, não consegue terminar uma frase, nem controla mais suas funções fisiológicas, e tem os famosos delírios paranóicos comuns nas demências tipo Alzheimer.

Aliás, fico até mais tranqüilo diante do 'eu não sei ao certo' dos médicos; prefiro isso ao 'estou absolutamente certo de que...', frase que me dá arrepios. Há trinta anos, não ouvia sequer uma menção a essa doença.

Hoje, precisaria ter o triplo de dedos nas mãos para contar os casos relatados por amigos e clientes em suas famílias.


O que está acontecendo? Estamos diante de um surto de Alzheimer? Finalmente nossos hábitos de vida 'moderna' estão enviando a conta? O que os pesquisadores sabem de verdade sobre a doença? Qual é o lado oculto dessa manifestação tão dolorosa?
Lendo o material disponível, chega-se a uma conclusão: essa é uma doença extremamente complexa, camaleônica, de muitas faces e ainda carregada de mistérios.

Sabe-se, por exemplo, que há um componente genético.
Hábitos alimentares?
Stress das pressões do Primeiro Mundo?
Mas o Japão não é Primeiro Mundo?
Não tem stress?

A alimentação parece ser sem dúvida um elo nessa corrente, e mais ainda o alumínio.Segundo algumas pesquisas, a incidência de alumínio encontrada nos cérebros de portadores da doença é assustadoramente alta.Pesquisas feitas na Austrália e em alguns países da Europa mostraram que, em ratos alimentados com uma dieta rica, o sulfato de aluminio (comumente colocado na água potável para matar bactérias) danificou os cérebros dos roedores de forma muito similar à causada nos humanos pelo Alzheimer.

COMO?

Lendo muito, escrevendo, buscando a clareza das idéias, criando novos circuitos neurais que venham a substituir os afetados pela idade e pela vida 'bandida'.

Meu conselho: é para vocês não serem infalíveis como o meu pobre pai; não cheguem ao topo nunca, pois dali, só há um caminho: descer.Inventem novos desafios, façam palavras cruzadas, forcem a memória, não só com drogas (não
nego a sua eficácia, principalmente as nootrópicas), mas correndo atrás dos vazios e lapsos.

Eu não sossego enquanto não lembro do nome de algum velho conhecido, ou de uma localidade onde estive há trinta anos. Leiam e se empenhem em entender o que está escrito, e aprendam outra língua, mesmo aos sessenta anos.
Não existem estudos provando que o Alzheimer é a moléstia preferida dos arrogantes, autoritários e auto-suficientes, mas a minha experiência mostra que pode haver alguma coisa nesse mato.

Coloquem a palavra FELICIDADE no topo da sua lista de prioridades: 7 de cada 10 doentes nunca ligaram para essas 'bobagens' e viveram vidas medíocres e infelizes - muitos nem mesmo tinham consciência disso.
Mantenha-se interessado no mundo, nas pessoas, no futuro. Invente novas receitas, experimente (não gosta de ir para a cozinha? Hum... Preocupante. ) Lute, lute sempre, por uma causa, por um ideal, pela felicidade.Parodiando Maiakovski, que disse 'melhor morrer de vodca do que de tédio, eu digo: melhor morrer lutando o bom combate do que ter a personalidade roubada pelo Alzheimer.

Roberto Goldkorn é psicólogo e escritor.


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