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sexta-feira, 20 de junho de 2008

100 anos da chegada no Brasil dos Imigrantes Japoneses


'Kasato Maru no tootyaku wa kyou de 100 shunen' - Chegada do Kasato Maru completa 100 anos hoje (Foto: Reprodução)
Com ou sem contradições, a data existe. 18 de junho de 1908 é considerado o marco da chegada dos primeiros imigrantes japoneses ao Brasil. Eles viajaram 52 dias no navio Kasato Maru e aportaram na cidade de Santos, em São Paulo. Reza a lenda que logo que os 781 imigrantes desembarcaram, fogos de artifício pipocavam no céu.
Na verdade, o barulho todo seria de rojões, tão tradicionais na época de festas juninas pelo país. A 'comemoração' logo deu lugar às dificuldades na adaptação com o clima, trabalho e costumes do Brasil.

As 165 famílias foram distribuídas em seis fazendas paulistas, a maioria de café. A pele e os rostos das mulheres ficavam vermelhos por conta da colheita, as mãos machucadas pelo trabalho. Muitas se revoltaram contra os maridos que aceitaram a 'aventura' de ir ganhar dinheiro do outro lado do mundo.

Os imigrantes realmente acreditavam que conseguiriam ficar ricos por aqui e voltar para o Japão tão logo fizessem suas economias. Ledo engano. As famílias mais acumulavam dívidas do que conseguiam ter lucro e o plano de ir embora ficou distante. O resultado da história é conhecido: a presença nipônica no Brasil não desapareceu, só cresceu e deixou suas marcas na cultura, culinária, economia e tantos outros pontos.

'Jeitinho' e contribuição japonesa
No Japão, o idioma e a escrita são originários da China e foram adaptados. A comida também tem grande influência chinesa. Palavras usadas atualmente, como 'resutoran' (restaurante), vêm de outras línguas (no exemplo, do inglês 'restaurant'). Ou seja, os japoneses também sabem dar um 'jeitinho' em alguns pontos de sua cultura.

Foi isso que eles também fizeram por aqui. Adaptaram seus costumes e tradições e hoje tomam saquê com sal ou comem arroz do tipo japonês ('gohan') com feijão. Na Amazônia, para se adequar ao solo, introduziram a plantação de pimenta-do-reino e da juta.

A contribuição dos japoneses na agricultura, com técnicas próprias, é das mais importantes na história da imigração. Os produtores hortifrutigranjeiros do Cinturão Verde, que fica a leste de São Paulo, são em sua maioria de origem nipônica.

Sushi e sashimi se popularizaram na mesa dos brasileiros.
Mas o ponto que tem sido o maior laço de integração entre Brasil-Japão nos últimos anos é a culinária. Os restaurantes japoneses chegam a ser comparados a churrascarias devido ao número de estabelecimentos.

A aversão ao peixe cru, que os imigrantes comiam no início do movimento migratório, hoje passa longe de muitos brasileiros. E, sim, também houve adaptação. No Japão, o tamanho do sashimi costuma ser maior e quando é feito na frente do cliente, é moldado de acordo com o tamanho de sua boca.

Nas artes e moda, nomes como Tomie Ohtake e Jum Nakao não soam mais tão estranhos aos ouvidos. Da mesma forma que os nomes de personagens de mangas e animes são pronunciados e citados como se fossem pessoas próximas dos fãs da cultura pop japonesa. O movimento inverso também acontece. Artistas, esportistas e muito da cultura brasileira chegam a ser tão cultuados no Japão quanto são por aqui. Samba e futebol nem é preciso comentar. Na leva, vêm a admiração e o fanatismo pelo cantor João Gilberto e tudo o que é música popular brasileira.


Dekasseguis
Japão no Brasil. Brasil no Japão. Os dois mundos existem nos dois países. São mais de 300 mil brasileiros vivendo em terras japonesas e trabalhando em fábricas. Em algumas cidades não parece que você está do outro lado do mundo: tem padaria, restaurante, lojas, escolas e bancos brasileiros.

O movimento dekassegui, que explodiu no começo dos anos 90 e é o inverso ao que os primeiros imigrantes fizeram em 1908, trouxe a oportunidade dos descendentes entenderem mais de onde vêm e como é a cultura que seus antepassados
trouxeram para cá. Ao mesmo tempo, aumentou o dilema sobre a identidade.

No Brasil, que tem olho puxado é japonês, mas quando um descendente vai ao Japão, ele é estrangeiro, não é um “legítimo”. Agora, da mesma forma que os imigrantes japoneses trouxeram e fincaram parte de sua cultura por aqui, os dekasseguis fazem isso por lá. Só que dessa vez esses costumes e tradições são mesclados com o que seus antepassados aprenderam no Brasil. É tudo uma grande e saudável mistura.

Parcerias que dão certo!

ÓTIMA CONVIVÊNCIA

Quando um idoso tem um animal para tomar conta, ele invariavelmente se sente mais produtivo, passa a cuidar-se melhor, alimenta-se melhor, porque ele tem uma vida sob a sua responsabilidade.
Os bichos fazem com que ele se sinta útil, mais responsável e acima de tudo mais amado.
Quando eles saem para passear, ficam mais fáceis a aproximação com outras pessoas, inicialmente, o assunto pode girar em torno do cão, mas depois segue outros rumos.Incluindo o fato de que ao sair com o animal, proporcionará um exercício físico para os dois.
Os animais adoram carinho, eles acabam estimulando o toque físico com o dono, que será benéfico para ambos.
Com um bicho para cuidar, o idoso vive mais o presente, e se desliga das lembranças desagradáveis do passado.

Os idosos costumam ser resistentes quando se trata de bichos, muito deles ainda tem a idéia do cachorro apenas no quintal, mas quando quebram a resistência, não imaginam suas vidas sem eles.

Atualmente é possível contar com diversos serviços que facilitam a manutenção dos animais, como serviços de tosa, banho, táxi dog e rações.

Vale também lembrar que, no caso de cães, o ideal é adotar cães que tenham entre 2 ou 3 meses, até essa idade são como bebês e os idosos podem não ter muita paciência.

Gato ou cachorro não importa, apenas que sejam de raças mais calmas.

Quem os tem, afirma - Eles devolvem com juros, com eles a solidão não encontra espaço.

PROJETO CÃO DO IDOSO

Comemorações do Centenário da Imigração Japonesa.

Com cenário de Tomie Ohtake , Theatro Municipal recebe a ópera "Madame Butterfly"





O Teatro Municipal de São Paulo recebe, entre os dias 21 e 29, a ópera "Madama Butterfly", terceira montagem da temporada lírica da casa.

A encenação da obra do italiano Giacomo Puccini tem a participação de Tomie Ohtake, artista plástica responsável pela criação do cenário, além de figurinos de Fábio Namatame e coreografias de Susana Yamaushi.

A ópera é inspirada na peça "Madam Butterfly", do norte-americano David Belasco, foi composta por Puccini (1858 - 1926) e encenada pela primeira vez em 1904. Ao lado dos libretistas Giuseppe Giacosa e Luigi Illica, o compositor incorpora elementos da cultura e da música japonesas.

Sob a direção de Jorge Takla, o espetáculo conta a história dramática do amor de uma jovem japonesa por um oficial da marinha norte-americana com quem se casa mas é abandonada.

Na nova montagem, a jovem Cio-Cio-San é interpretada pela soprano de origem japonesa Eiko Senda (nas apresentações dos dias 21, 25 e 29) e pela brasileira Laura de Souza (nos dias 23 e 27). O oficial da marinha é interpretado pelo tenor inglês Paul Charles Clarke e pelo brasileiro Marcello Vannucci.

Completam o elenco o barítono Licio Bruno a meio-soprano Silvia Tessuto, o tenor Sergio Weintraub e o baixo Pepes do Valle. O espetáculo é acompanhado pela Orquestra Experimental de Repertório sob a regência de Jamil Maluf.

Os ingressos custam entre R$ 20 e R$ 40 (no dia 23, entre R$ 10 e R$ 20) e estão à venda na bilheteria do teatro ou pelo telefone (0/xx/11) 6846-6000.

FOLHA ONLINE 19/06/08

Dança do Poste

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