MUDAMOS DE ENDEREÇO

MUDAMOS DE ENDEREÇO
MUDAMOS DE ENDEREÇO TODAS AS POSTAGENS DAQUI, ESTÃO LÁ. ABRAÇOS E OBRIGADA. silvia masc

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Novidade no blog.

Para quem é de poucas palavras, agora você pode deixar o seu recadinho, aqui ao lado:

Passo 1 Name: ( o seu nome ou apelido)
Passo 2 Website é opcional caso você tenha um site ou blog.
Passo 3 Message - escrever o seu recado e clicar no sinal de + ou para publicar o recado, clique direto em Shout
Passo 4 Escolher uma carinha (emoticon) é opcional.
Para concluir Clicar em shout

Para quem optar por um comentário mais extenso, o campo comentários ao final de cada postagem, continua ativo.

Obrigada pelos comentários, críticas e elogios, toda forma de expressão sobre o blog é bem vinda:

comentário: pode ser aproveitado por todos os leitores
crítica: me faz ficar mais atenta e melhorar
elogios: me estimula a continuar fazendo sempre melhor.

Comentários grosseiros, serão deletados.

Obrigada,




Despedida do TREMA - Colaboração Alexander Striemer


Como outros já fizeram, quero também me despedir do trema, cuja morte foi anunciada por decreto a partir de 1º de janeiro:

Não uma, mas cinqüenta e cinco vezes, quero me despedir desta acentuação antiqüíssima e usada com tanta freqüência. Fomos argüídos a respeito?
Claro que não! A ambigüidade que tínhamos para decidir se queríamos usar o trema ou não numa frase nos foi seqüestrada para sempre. Afinal, a ubiqüidade do trema nunca nos foi exigida.

Quem deve se beneficiar com esta tão inconseqüente medida? Creio que tão somente os alcagüetes, os delinqüentes e os sangüinários, justamente aqueles que não estão eqüidistantes, como nós, dos valores eqüiláteros da Sociedade.

Vocês já se argüiram sobre as conseqüências do fim do trema para os pingüins, os sagüis e os eqüestres? Estes perderão uma identidade conquistada desde a antigüidade.

E o que dizer do nosso herói Anhangüera, que vivia tranqüilo com o seu nome indígena? Com a liqüidação do trema, a pronúncia do seu nome não será mais exeqüível.
Os nossos papos de chopp nunca mais serão os mesmos, pois a tão freqüente lingüicinha acebolada vai desagüar num sangüíneo esquecimento.

O que vai acontecer com o grão de bico com gergelim, agora sem o liqüidificador para prepará-lo?
Ah, meu Deus! Tenha piedade de nós! Nunca mais poderemos escrever que "a última enxagüada é a que fica"!

Não sei se vou agüentar a perda da eloqüência, em termos de estilo literário, que o trema trazia à Última Flor do Lácio.
É preciso que averigüemos se haverá seqüelas futuras! E para onde vai a grandiloqüência dos lingüistas?
Haja ungüento para suportar tamanha dor!

O que podemos esperar em seqüência? Será que não se poderia esperar mais um qüinqüênio para que fossem melhor avaliados os líqüidos benefícios desta mudança?

Portanto, pela qüinqüagésima vez, a minha voz exangüe se une à dos bilíngües e trilíngües como eu, cuja consangüinidade lingüística e contigüidade sintática se revolta ante tamanha iniqüidade.

Pedir que nos apazigüemos, para mim é inexeqüível, pois falta-nos tranqüilidade diante de tamanha delinqüência gramatical.
Portanto é com dor no coração que lhe dou este meu adeus desmilingüido.

Adeus, meu trema querido! Mas pelo menos uma coisa me apazigüa, pois quando a saudade bater, sei que vou poder revê-lo quando estiver lendo alguma coisa em alemão.
Desconheço a autoria, mas a-d-o-r-e-i!

Fim de ano: é bom ou ruim?




Nem todo mundo gosta dessa época. Tempo de reflexão sobre o ano que passou. Será que cumpri meus objetivos? Construí algo novo em minha vida? Consegui manter meus objetivos? Consegui me modificar como havia planejado?


Mantive o regime e a academia? Gastei demais? Enfim, esse tipo de reflexão pode ser bem angustiante para algumas pessoas. Provavelmente não foi possível cumprir todas as suas metas pessoais, mas faça um balanço sensato: você teve mais êxitos do que fracassos? Os fracassos foram de responsabilidade total sua ou houve outras contingências que também atrapalharam? Lembre-se de que não conseguimos dar conta de tudo.


E, claro, há a reunião de toda a família e isso envolve os queridos, os complicados, os sistemáticos, os chatos, os familiares que se dão bem, os que se toleram, e aqueles que se detestam. Tudo ao mesmo tempo agora!

Ou seja, nem tudo são flores nessa época. Mas ficar se lamentando ou paralisado no passado não adianta nada. Se o ano não foi tão bom erga as mãos aos céus que ele já está acabando e sempre haverá um novo começando, o que significa a chance de fazer tudo (ou o que der) de forma totalmente diferente! Há esperança!

Escolha UM item da sua vida que é sempre difícil para você nessa época e tente algo novo esse ano: faça um esforço extra para superar isso. Talvez você nunca tenha se esforçado realmente para se modificar, ou para agüentar as chatices do cunhado, a comida da tia ou o barulho do vizinho. São as festas do encontro familiar e do encerramento do ano então, por favor, esforce-se um pouquinho, deve haver mais pontos positivos do que negativos, pense bem. Esforce-se por si e por alguém de sua família.
E a todos nós, coragem para um ano melhor!


Autora:Luciana Campaner é psicóloga clínica e Mestre em Neurociências pela

Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP.


  © Blogger template 'Perhentian' by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP