MUDAMOS DE ENDEREÇO

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quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Osteoporose atinge 25% das mulheres com mais de 50 anos



Uma doença freqüente, incapacitante e muitas vezes mortal. A osteoporose atinge hoje no Brasil cerca de 30% das mulheres na pós-menopausa e 15% dos homens acima de 50 anos. Apesar da gravidade do quadro, um estudo realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) aponta que 90% dos entrevistados já ouviram falar em osteoporose, mas não sabem detalhes relacionados ao problema. Cerca de 70% das mulheres e 85% dos homens que já apresentaram uma fratura por fragilidade óssea mostraram desconhecer que a causa era a doença.

A pesquisa Brazos (The Brazilian Osteoporosis Study) avaliou 2.420 pessoas acima de 40 anos captadas em 150 municípios das cinco regiões do País. "As pessoas só procuram o médico quando sentem dor e esse não é um sintoma característico da osteoporose, uma vez que ela é reconhecida como uma epidemia silenciosa. Na maioria das vezes, a dor surge apenas quando ocorrem numerosas fraturas, geralmente na coluna, provocando incapacidade e dor crônicas", diz Marcelo Pinheiro, responsável pelo Ambulatório de Osteoporose da Disciplina de Reumatologia da Unifesp.

Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Osteoporose e professor da Unicamp, João Francisco Marques Neto, 25% das mulheres acima de 50 anos têm osteoporose. Entre 23% e 25% dessas pacientes vão a óbito por problemas circulatórios e cerca de 60% vão evoluir para uma fratura de fêmur. "Apesar dos números assustadores, se houver um diagnóstico precoce é possível prevenir essa evolução. A osteoporose tem tratamento", alerta. As melhores armas contra a doença são manter uma alimentação rica em cálcio e vitamina D, exercício físico regular, exposição ao sol e vigilância clínica para monitorar outras patologias que possam agravar o quadro.


Agência Estado

31/10/2008

Terceira Caminhada de prevenção à Osteoporose acontece na Mooca, em São Paulo



São Paulo, outubro de 2008 – No dia 31 de outubro, sexta-feira, o bairro da Mooca, em São Paulo, será cenário para o combate à osteoporose com a realização da 3ª Osteoprevent. Centenas de moradores do bairro, principalmente senhoras, sairão às ruas para mostrar que a prevenção é a melhor opção para evitar a Osteoporose. Após a caminhada pelo bairro haverá uma palestra gratuita de conscientização sobre o doença, enfatizando as formas de prevenção .

A osteoporose é uma doença grave e silenciosa, que acomete milhares de indivíduos, principalmente mulheres. Entre as formas de evitar a doença, estão a necessidades de fazer atividade física regularmente e de ter uma dieta rica em cálcio. Como o leite é a principal fonte natural de cálcio, inclusive a forma mais biodisponível, após a caminhada, todos os participantes poderão degustar receitas preparadas com leite Longa Vida em embalagens da Tetra Pak, assim aprendendo formas criativas de consumir as necessidades diárias do nutriente.

Para finalizar, o Prof. Dr. Sergio Bontempi Lanzotti, ministrará palestra gratuita e aberta ao público, na Associação Comercial de São Paulo.

Confira a programação completa:

3ª. Osteoprevent
Data: 31 de outubro de 2008

Caminhada
Horário: largada às 8h
Ponto de encontro: Moocanda - Rua Taquari, 549 (ao lado da Subprefeitura da Mooca).

Palestra
Prof. Dr. Sérgio Bontempi Lanzotti
Horário: 14h
Local: Associação Comercial de São Paulo - Rua Madre de Deus, 222, Mooca.

Por um futuro saudável, quarentões buscam geriatras


Os geriatras, especializados na saúde das pessoas com mais de 60 anos, começam a ser procurados por pessoas cada vez mais jovens. O principal interesse desses pacientes a princípio deslocados é saber o que podem fazer agora para ter uma velhice saudável lá na frente.

Um desses pacientes é a nutricionista Geórgia Schwern Lewgoy, que tem 43 anos. "O geriatra vê você como um todo hoje, mas de olho no amanhã. Eu me consulto com ele porque quero viver mais e melhor", diz ela.

Seguindo à risca as orientações do novo médico, Geórgia deixou de ser sedentária - não passa um dia sem fazer caminhada. Passou a exercitar mais a mente - lê os jornais e procura estudar. E começou a se alimentar melhor - verduras, legumes e frutas nunca faltam na geladeira.

Por causa dos exames que o geriatra pediu, a nutricionista descobriu que tem osteopenia, um processo de envelhecimento dos ossos que se não for tratado pode levar à osteoporose.

A economista Ângela Thereza Added, de 48 anos, está no mesmo grupo. "Quando sabem que tenho um geriatra, as pessoas riem de mim. Dizem: 'Quer dizer que já está velha, então?' Eu não me incomodo. Estou cuidando da minha saúde", afirma.

Ângela vai ao mesmo geriatra que tratou sua avó e agora cuida de sua mãe. "Ele acompanha muito a parte psicológica da minha mãe, que teve problemas de depressão. Conversa bastante, coisa que outros médicos não fazem. O médico tem de ser sensível, atencioso, paciente e gostar do que faz."

Quando começou a atender, o geriatra Alberto de Macedo Soares, professor da Faculdade de Ciências Médicas de Santos, só aceitava pacientes com mais de 60 anos. Deixou de lado a idade quando começou a ver na TV médicos que prometiam retardar o envelhecimento com antioxidantes e remédios ortomoleculares. "Não existe elixir da juventude. Atendi vários pacientes que gastaram fortunas com remédios que não fazem efeito. Recebo esses pacientes mais novos para alertá-los sobre esses farsantes. Em alguns casos, até oriento que entrem na Justiça. Pode-se melhorar a qualidade do envelhecimento, mas não se pode evitá-lo."


O número no Brasil continua ínfimo quando comparado com outras especialidades. As mulheres, por exemplo, têm mais de 10 mil ginecologistas. E as crianças, pelo menos 7 mil pediatras.

Os médicos têm uma explicação. "A geriatria se desenvolveu na Europa nos anos 50, mas só chegou ao Brasil nos anos 70. É uma especialidade muito nova", diz o geriatra Eurico Carvalho Filho, o responsável pela inclusão da especialidade na Faculdade de Medicina da USP e no Hospital das Clínicas (HC).

Mesmo após três décadas dos primeiros passos, a especialidade que trata dos idosos ainda é um recém-nascido na medicina. Além do HC, só mais 14 hospitais oferecem residência na área. E nem todas as vagas conseguem ser preenchidas.


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